quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Quando se aplica a Confissão Coletiva?

           
     No documento SOB FORMA DE «MOTU PROPRIO» MISERICORDIA DEI Sobre Alguns Aspectos da Celebração do Sacramento da Penitência; o Papa explicita normas da Igreja sobre a absolvição coletiva, publicado por João Paulo II em 7 de abril de 2002.
Segundo este documento, a «absolvição geral» ou «coletiva» tem um caráter de excepcionalidade» e não pode enviar-se com caráter geral, a não ser que se dêem duas condições. O Catecismo da Igreja explica quando se pode realizar a Confissão comunitária:
§1483 – “Em casos de necessidade grave, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão e absolvição gerais. Esta necessidade grave pode apresentar-se quando há um perigo iminente de morte sem que o os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada penitente. A necessidade grave pode também apresentar-se quando, tendo-se em vista o número dos penitentes, não havendo confessores suficientes para ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes; sem culpa de sua parte, se veriam privados durante muito tempo da graça sacramental ou da sagrada Eucaristia. Nesse caso, os fiéis devem ter, para a validade da absolvição, o propósito de confessar individualmente seus pecados no devido tempo (CDC, cân. 962,1). Cabe ao Bispo diocesano julgar se os requisitos para a absolvição geral existem (CDC, cân. 961). Um grande concurso de fiéis por ocasião das grandes festas ou de peregrinação não constitui caso de tal necessidade grave (CDC, cân. 961,1)”.
É importante notar que a Igreja obriga a pessoa que realizou uma Confissão comunitária, se confessar com o sacerdote tão logo seja possível. Assim, a Confissão comunitária, embora válida, não substituiu a Confissão auricular.

Note também que o documento declara que «não se considera suficiente necessidade quando não se pode dispor de confessores por causa só de uma grande concorrência de penitentes, como pode suceder em uma grande festa ou peregrinação».
A primeira coisa que Jesus fez após a Ressurreição, no mesmo domingo, foi instituir o Sacramento da Confissão: “Dizendo isto soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados, os pecados ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,22-23).
Confissão «ajuda a formar a consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixar-se curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito».
FONTEhttp://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=4453&id=

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